História do Bairro

Origem do nome:

O bairro que anteriormente era chamado de Morro do Desterro, foi batizado de Santa Teresa em consequência do Convento de Santa Teresa de Jesus que foi construído em 1750 pelas Irmãs Jacinta e Francisca Rodrigues Aires. O Convento é em homenagem à Santa Teresa de Jesus, nascida na cidade de Ávila, no coração da Espanha e destinado a abrigar a ordem das Teresianas ou das Carmelitas Descalças.

Histórico:

O Bairro de Santa Teresa nasceu nos arredores de um convento no Morro do Desterro no Rio de Janeiro no século XVIII. Morro do Desterro porque ali morava o Sr. Antônio Gomes do Desterro, que construiu no local uma Ermida em louvor a Nossa Senhora do Desterro, em 1629. Em 1710, residiu no local o Padre Francisco de Meneses, depois abrigou os Frades Marianos e os Capuchinos Italianos até 1742. No local da Ermida surge então o Convento das irmãs Jacinta e Francisca Rodrigues Aires. As irmãs da família eminente resolvem dedicar-se à vida religiosa e constroem o Convento de Santa Teresa, dando origem ao nome do bairro. O convento de Santa Teresa da Ordem das Carmelitas Descalças é o Santa Teresa era habitada pela alta classe dando origem a casarões e mansões inspirados na arquitetura francesa que até hoje dão um charme ao bairro.

O Bairro sempre foi sinônimo de requinte , em 1920 na época áurea do Parque das Ruínas, como é conhecido hoje o casarão onde residiu a Sra. Laurinda Santos Lobo, uma das mais importantes personalidades da sociedade carioca, promoviam-se festas e eventos onde reuniam artistas e intelectuais em encontros dos mais concorridos da época.

O palacete foi abandonado, saqueado e invadido, contrastando com a sua época de grande glamour. Em 1993 ele foi restaurado e transformado no Parque das Ruínas, um espaço cultural do bairro.

Santa Teresa sempre foi freqüentada por intelectuais, hoje, além dos intelectuais é um refúgio de artistas, no bairro encontra-se muitas Associações e Instituições, entre elas a Chave Mestra, associação dos artistas que promove eventos como o Arte de Portas Abertas. Essas associações além de promoverem eventos, preservam e defendem essa “atmosfera” artística exclusiva de Santa Teresa.

Escritores e artistas sempre foram atraídos por Santa Teresa, seduzidos por seu charme e por suas riquezas arquitetônica e cultural, visíveis aos olhos e ao coração. A arte exibida nos muitos ateliês que tomaram conta do bairro, encontra seu reduto em Santa, como preferem chamar os apaixonados pelo local. Tudo o que existe e se sabe sobre Santa Teresa é também um pouco da história do Rio. Mas para o visitante parece um local à parte, com características próprias.

As ruas estreitas e sinuosas por onde passam os velhos bondes, os únicos que ainda circulam em todo o Brasil, são mais

uma peculiar atração do bairro. Os charmosos veículos começaram a circular no século passado, movidos por tração animal e posteriormente por eletricidade. Remanescentes de uma época romântica, foram tombados como patrimônio histórico e ainda passeiam por trilhas perfeitamente preservadas, levan do o visitante a uma releitura do passado.

O bonde sai do centro da cidade, passa sobre os Arcos da Lapa e segue a rota do tempo no sobe-e-desce das ladeiras de Santa Tereza. O ponto de partida é a estação no Largo da Carioca: a estação fica bom perto da sede da Petrobrás, na Rua Lélio Gama. O lugar tem um jardim encantador e revela um pouco do que se vai encontrar nesse passeio

4 pensamentos sobre “História do Bairro

  1. O Bairro de Santa Tereza me trás boas Lembraças da min ha juventude , foi nesse maravilhoso bairro que conheci Paula minha eterntna esposa te amo…viva Santa Tereza…

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